Caminho de Volta

Caminho de Volta
Lindos Ipês traduzindo luz(foto Lú Gonzatto)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poder Interior: Esquecemos que o temos ou não sabemos mais deixar ele fluir?

 Abafado pelo seu conturbado dia-a-dia, seu poder interior ainda pode te mostrar o motivo pelo qual você está vivo


Existe melhor coisa do que poder dizer palavras de conforto para alguém e sentir que a pessoa realmente melhorou a partir disso? Sempre penso que nestes momentos, em que um amigo ou conhecido está necessitado de alguém que lhe dê atenção e saiba compreender e falar as palavras certas na  hora exata, Deus está fortemente presente. É impressionante como é que a gente consegue dizer o que o outro precisa escutar naquele momento. Assim como Deus dá à mãe a força de um leão quando é necessário defender seu filho, também dá ao ser humano este poder do qual falo, o de colocar as palavras certas na hora exata.
Podemos e somos capazes de ser fortes conosco mesmos na hora em que mais precisamos, mas, infelizmente, esquecemos disso no nosso dia-a-dia. Parece que quando é a gente quem precisa, a coisa não anda, o problema não se desfaz, e ficamos paralisados. Fizemos, muitas vezes, de um grão uma árvore esplendorosa, enorme e cheia de frutos azedos. E então, se não encontrarmos alguém que nos ampare e que nos tire a venda dos olhos, afundamos mesmo. Por isso, amigos são muito importantes. Amigos de verdade têm a benção de Deus e sabem o que te dizer. Se eles não sabem, não tem problema, as palavras surtem. Você já não se pegou dizendo coisas que nem imaginava que poderia dizer num momento de precisão? Pois é, eu já, inúmeras vezes me surpreendo com as palavras que saem da minha boca, quando estou tentando colocar alguém para cima. Quando sento para escrever, então, que maravilha, o texto cai sobre o teclado como uma cortina que desce de cima do palco para marcar a finalização da peça. Incrível! Poder, isso é poder. Pena que acreditamos tão pouco nele. Pena que não soubemos dar vazão a ele. E, sabe por quê? Porque fizemos tudo ao contrário. Estamos sempre com muita pressa, não descansamos, não deixamos espaço para que o novo apareça em nossa vida. Vamos acumulando malas e mais malas de coisas velhas, atitudes e decisões redundantes, sempre as mesmas conclusões, sempre o mesmo modo de dirigir uma palavra e a mesma forma de pensar. Não ampliamos, não estendemos o nosso sinal a mais canais. Sintonizamos sempre a mesma estação de rádio. Estamos presos a nossa mente, e ela não pára, simplesmente nos mantém a mil todos os minutos do dia.
            Então, prometa-me, a partir de agora, momento no qual você se deu conta do seu poder, seja um pouco diferente. Comece por prestar atenção, momento após momento, nas coisas que vão ocorrendo no seu dia-a-dia, porque tudo tem um propósito. E, se soubermos ou descobrirmos qual é o motivo de as coisas terem acontecido com a gente no momento em que aconteceram, talvez comecemos a perceber outro mundo,  o mundo do aprendizado da vida. Este, sim, é o que realmente temos que dar vazão, no qual devemos sintonizar as antenas, deixar fluir. Este mundo, da percepção apurada, do instinto, do sentir a fundo, do entregar-se ao íntimo, é a nossa vida. Tem um propósito, mostra para que viemos para o Planeta e porque estamos aqui, nesta casa, nesta cidade, neste país, neste continente. Esse mundo, se percebido com Inteligência e bom senso, nos faz ver que somos importantes, que somos fortes e capazes. Nos faz perceber que podemos melhorar a cada instante.
            Você já pensou se todos agissem assim? Se todos conseguissem crescer em todas as oportunidades que surgem momento após momento? Encheríamos o mundo de paz, de alegrias, de bons costumes. Conseguiríamos dar valor ao que realmente tem valor, conseguiríamos crescer com paz, compreensão e tranqüilidade, que é o que mais queremos.  Então, vamos lá, tente fazer a sua parte, a minha, com certeza, já iniciei há muito.
                                                                                      Maria Lúcia Gonzatto
                                                                                            Março 2011

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